Câmara Municipal de Juiz de Fora discute, no Dia Mundial da Água, soluções para garantir água de qualidade para todos

Por iniciativa da vereadora Cida Oliveira, a Audiência Pública ocorreu em 22 de março, Dia Mundial da Água e foi presidida pela vereadora Kátia Franco Protetora, em homenagem ao Mês da Mulher. 

Cida Oliveira, em sua fala inicial, fez referência à abundância de água em MG, lamentando as tragédias ocorridas com o rompimento das barragens de Brumadinho e Mariana. 

O diretor da CESAMA, Júlio César Teixeira, foi muito elogiado por sua gestão. 

Em seu pronunciamento afirmou que Minas Gerais é a caixa d’água do Brasil. Relatou que a CESAMA mantém preços acessíveis de forma a não impedir que todos tenham o direito à água de qualidade assegurado. Informou que Juiz de Fora atualmente já está tratando 31% de seu esgoto. 

O objetivo é despoluir o rio Paraibuna e seus afluentes. O Professor Luiz Dias de Paiva, professor do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFJF lembrou a necessidade de proteção das matas ciliares. 

O professor Mestre Wilson Acácio enfatizou que a água precisa ser de responsabilidade pública.

Citou que em Ouro Preto, em decorrência da privatização, as contas de água chegaram a R$ 500,00, com triplicação do preço.  

Afirmou que 70% das poluições nas águas são decorrentes da atividade industrial e precisa ser cuidada com zelo pela qualidade de seu tratamento. Infelizmente, segundo o índice do TRATAR BRASIL, entre as cem maiores cidades brasileiras, Juiz de Fora está entre as sete piores no ranking de tratamento de esgoto.

Lembrou que serão usados R$420 milhões conseguidos através de empréstimo, para solucionar a questão das enchentes e melhoria da qualidade e quantidade das águas em Juiz de Fora. 

Em síntese, outros temas foram levantados como necessidades básicas com a questão da água durante o transcurso da Audiência Pública:

• Aumentar o reuso da água proveniente de chuvas/ reutilizar água;
• Refletir sobre a forma de gestão da água e como é consumida.
• Fortalecer a CESAMA, rejeitando a privatização da empresa.
• Adaptar Juiz de Fora, preparando-a para os eventos extremos.
• Captar e tratar os esgotos que vão cair no Rio Paraibuna.
• Investir na prevenção de enchentes evitando catástrofes.
• Cuidar e evitar assoreamento das Represas de Chapéu D’Uvas e João Penido.

Como Mensagem final da Audiência ficou a advertência de que é preciso pensar de forma sustentável nossas práticas no uso da água. A verdade absoluta é que 

ÁGUA É VIDA!